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Tuesday, December 26, 2006

Postagem final da atividade ECS- 11 grupo F

:: ECS 11



Akkari.A.J.Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre estado, privatização e descentralização.n.Educação e Sociedade, ano XXIII, n.74.abril 2001.p.163-189

Visitas a sites do MEC e Secretaria de Educação do RS

Grupo F

Componentes: Anete,Elsa, Marta, Nilsa, Sandra A.e Silvana M.

No Brasil existe muitas diferenças entre o ensino público e privado. A procura pelo ensino privado é sempre por famílias de classes mais abastadas que pensa em oferecer uma educação de mais qualidade para seus filhos pois este acabam por fazer um vestibular e concluindo um curso superior. Com mais preparo conseguem vagas nas universidades públicas. Os que vem de escola pública em contra-partida acabam indo para universidades privadas ou desistem de estudar. Particularmente achamos que o ensino do nosso município, pouco difere das escolas privadas em matéria de conteúdo, principalmente nas séries iniciais, a escola particular oferece melhores condições materiais e mais acesso a atividades culturais. A cobrança também é maior de pais e professores, pois tudo é pago.
O ano de 1996, foi promulgado como a década da educação e trouxe algumas mudanças que afetaram muito o cotidiano escolar. Entre outras a de oferecer o ensino regular a portadores de necessidades especiais, a permanência do aluno na escola e a responsabilidade de todo o ensino fundamental gradativamente para os municípios.
A questão da inclusão, está acontecendo em todas as escolas sem preparo nenhum. Sobrecarrega muito o professor que além de ter que dar conta dos ditos "normais" muitas vezes não sabe como lidar com o aluno especial. Não se faz diferença no número de alunos, nem tem grupo de apoio. Consideramos que inclusão está mal entendida. O fato do aluno frequentar somente a escola regular sem condições para isso pouco lhe acrescenta. Há casos que não é para o ensino regular como no caso do autismo. Quanto a permanência da criança na escola em algumas comunidades até funciona acionar o conselho tutelar, mas pelo nosso debate vimos que na maioria dos casos principalmente onde existe mais situações de risco, de nada adianta o conselho tutelar pois os alunos "desaparecem" da escola.
Outra questão bastante debatida foi a responsabilidade do município por todo o ensino fundamental. Quem passsou ou está passando por esta transição está sentindo que os espaços físicos estão diminuíndo nas escolas, os problemas de brigas aumentaram e as turmas estão cada vez maiores, sem falar na falta de professores na área. Atendemos a mais alunos com menor qualidade de ensino e menos recursos. Para ampliar até as séries finais é necessário mais investimentos para manter a qualidade. Dispensamos como investimento o livro didático que recebemos, pois não está adequado com a realidade em que estamos inseridos. Sua utilidade é como motivação visual e para recortes que muitas vezes transformamos em jogos. Criticamos a política neoliberal, que passa a responsabilidade da educação para terceiros. A educação é responsabilidade do Estado. Acreditamos que parceria com voluntários pode ser uma boa proposta, desde que haja critérios como esta parceria se dará.
Conclusão: As diferenças entre as redes de ensino no Brasil são muitos grandes. É necessário investir de maneira correta para que a escola pública ofereça um ensino de qualidade. Construir mais escolas, oferecer melhores recursos materiais e humanos. Preocupar-se em formar cidadãos oferecedo a igualdade de oportunidades, quem sabe assim diminuiria as diferenças de escolarização entre Norte/Nordeste e Sul/Sudeste e a escola deixaria de reproduzir as diferenças sociais.



[el] [8:44 AM]
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Fórum ESC 11
O nosso trabalho em grupo no fórum permitiu várias trocas de experiências. Todos tiveram uma grande postura. Assumimos nossas responsabilidades e nos entrosamos muito bem. A conversa foi bem informal, parecia que estávamos uma do lado ...

Monday, December 25, 2006

ECS - 11 Grupo F, Comentarário sobre a realização da atividade

Desta vez o trabalho em grupo fluíu melhor. Eu e todas as colegas integrantes do grupo F tivemos mais contatos, soubemos nos organizar melhor.Conversamos através do fórum, e debatemos o tema obordado, colocamos nossas angústias , situações do dia-a- dia de professor, de educador principalmente sobre a realidade da rede de ensino público e privado.

Monday, December 18, 2006

Ecs 11- EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS PÚBLICAS DO BRASIL

Desiguldades educativas estruturais no Brasil

Este é um assunto que nos inquieta,pois a realidade do ensino público no Brasil está critico. Estamos diante de uma Escola pública que está sendo levada ao sucateamento devido ao descaso por parte do Estado.Sabemos que as leis existem, foram elaboradas e descutidas para o bem de todos e garantido o direito a educação gratuita a todos. Existem muitas contradições entre o que as leis nos garantem e a forma de como estas são compreendidas e implantadas. E, muitas vezes esse direito não é garantido, porque vemos muitas crianças e adolescentes em idade escolar não tendo acesso ao ensino da rede pública por diferentes razões, entre elas, a falta de vagas, espaço fisico, mobília, professores...Mas, segundo a lei é direito garantido, isto só no papel.
Outro fator que encomoda muito é o fato do abandono da escola pública. Não temos material didático, o mínimo necessário que seja, para que possamos formar o educando para a vida, para a realidade que o cerca. Sim, porque agora estamos na era digital e a escola pública conta com o quadro de giz , o mimeógrafo e as famosas matrizes...Os professores em virtude dos baixos salários necessitam trabalhr quarenta ou sessenta horas para garantir sua sobrevivência. Este acúmulo de horas de trabalho prejudica seu fazer pedagógico e consequentemente o educando é prejudicado,pois afetará seu rendimento escolar, o fato do professor não dispor de tempo para criar atividades pedagógicas relevantes, significativas, que realmente venham de encontro às necessidades da comunidade escolar.
Assim, identifico o enfraquecimento do ensino da rede pública. O Estado é descompromissado com a educação, podemos identificar neste descaso a eterna filosofia de governo que age obscuramente, sendo a educação vista como um gasto, quando deveria ser reconhecida como um investimento.Investir mais no ensino público poderia formar sujeitos pensantes, criticos,isto poderia não ser muito favorável, pois os indivíduos poderiam identificar seus diritos como cidadãos, se tornarem questionadores e aí a manipulação se tornaria mais difícil. E outrossim, existe um mito de que a população que frequenta os bancos escolares da rede pública não sonha com nível superior, portanto, fica subentendida nas entrelinhas de que estes devem ser instruídos simplesmente para mão de obra, e se possível, barata. AS vagas das universidades públicas ficam para aquela pequena camada que se localiza no topo da pirâmide social, porque os mesmos frequentam a rede de ensino privada, nesta estes têm acesso as mais diversificadas metodologias, o mundo digital e tudo que um sujeito tem asegurado na legislação que a rede pública deveria, mas não oferece. Enquannto as leis ficarem só para enfeitar o papel, não vejo saida para nosso querido Brasil. Mas temos que continuar lutando por uma educação de qualidade, cada um de nós profissionais da àrea devemos dar nossa contribuição. Quem sabe algum dia a nossa realidade mude. Acredito que um passo importante está sendo dado, este passo é o programa, Universidade para todos. Só espero que realmente este contemple os alunos da rede de ensino público.

Friday, December 01, 2006

ECS 9 postagem inicial do trabalho do grupo F