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Tuesday, November 28, 2006

Postagem Final - ESC9 Grupo F

Terça-feira, Novembro 28, 2006

:: Postagem Final - ESC9 Grupo F



Grupo F - Anete, Elsa, Marta, Nilsa , Silvana M. e Sandra V.

LIVRO:MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo, 1983.


Introdução
Nas obras de Marx e Engels, não existe referências separadas sobre educação e ensino. Suas análises surgiram como uma crítica as situações que o capitalismo produziu, queriam a igualdade de classes e a inexistência de dominação. A divisão do trabalho, consubstancial ao processo de implantaçao do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, sobre o tema da educação e do ensino.Estabelece uma divisão social e técnica entre os tipos de atividade, de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo, produzindo a expoloração dos trabalhadores, reprimindo o desenvolvimento de sua faculdades criadoras. Marx e Engels reivindicavam ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitação do trabalho das crianças, dos adolescentes e das mulheres. Sua preocupação é introduzir um ensino novo aliando trabalho manual e intelectual. A abordagem do tema de ensino e educação é feita sobre a perspectiva da classe operária. Pensam em um modelo onde os trabalhadores tenham hegemonia, sem divisão de trabalho e a felicidade substitua a necessidade. A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção. A relação entre a divisão de trabalho e a educação e o ensino, é uma articulação que explica os processos educativos e manifesta os pontos onde é necessário mudar para transformar para conseguir emancipação humana. Marx e Engels também fazem referência ao ensino estatal. A proposta sugerida é de sistema de gestão não burocrático, com a intervenção direta da população trabalhadora através de seus delegados e num marco de democracia direta. Repudiava que a burguesia colocasse o aparato escolar a seu serviço. As referências de Marx e Engels não constituem um sistema pedagógico, mas estabelecem um marco e abrem caminhos por onde o sistema pode começar a construir-se.

Educação, formação e trabalho

O homem deve ser um indivíduo verdadeiro tanto na teoria quanto na prática, sabendo que o pensamento o acompanha e se transforma conforme a necessidade de cada um, que o fundamental é ser e não ter , que necessita desenvolver todos os pensamentos nas diferentes áreas tornando-se um ser diferente, único, que pratica o que sente e pensa, que age e não apenas pensa e se acomoda, que interfere e faz a diferença, que pensa no coletivo. O homem precisa se conscientizar que é um conjunto de qualidades e pensamentos, que juntos formam cada indivíduo e é impossível separar uma só parte desse indivíduo para que se desenvolva. O indivíduo que desenvolve apenas um lado de sua personalidade tem um desenvolvimento unilateral e mutilado, ao contrário do que tem uma larga escala de atividades e relações com o mundo, que adquire uma vida multiforme e um pensamento de universalidade. O pensamento de um indivíduo se modifica conforme sua realidade. Pensar e ser estão diferenciados e juntos um com o outro. O homem, com suas idéias materialistas, se tornou insensível, estúpido e unilateral, se realizando no ter, no consumir. Em lugar do ser, surgiu o ter, escondendo e abafando a riqueza interior de cada indivíduo. Todo indivíduo, no seu desenvolvimento, deveria se dedicar a várias atividades, a indústria, agricultura, comércio, construção e outros, mas na realidade capitalista isso não ocorre. No capitalismo, as atividades são limitados e a produção é além da necessidade, gerando assim mais dinheiro, conseqüência desse modo novo do homem se comportar querendo cada fez mais possuir. A limitação do capital está no fato de que todo o seu desenvolvimento se efetua de maneira antagônica e a elaboração das forças produtivas, a riqueza, a ciência aparecem como alienação do trabalhador que se comporta frente as condições produzidas por ele mesmo como frente a uma riqueza alheia e causadora de sua pobreza e infelicidade. O capital aprisiona o processo histórico e o coloca a serviço da classe rica, afastando da classe trabalhadora a arte, a ciência e o saber.
A Educação deveria levar para uma transformação da Sociedade, tornando-a melhor onde a prioridade seria a igualdade de classes e a inexistência de dominação. Sendo a escola pública e o ensino obrigatório e gratuíto , todos os indivíduos teriam o mesmo acesso a aprendizagem . Mas com o capitalismo o homem esqueceu os sentidos físicos e espirituais e criou o sentido de ter, quanto mais possuir melhor , está cada vez mais se apropriando das coisas para si, esquecendo o outro, sendo egoísta, levando a educação para a aprendizagem de produção, de competição, de apropriação individual, sem troca. Existe cada fez mais diferenciação entre as escolas públicas e particulares quanto a aceitação no mercado de trabalho e em grupos sociais .

Questões para análise:
O trabalho em grupo na sala de aula proporciona o pensamento coletivo a transformação de idéias e a divisão dos recursos materiais para um objetivo comum. Até que ponto conseguimos tirar proveito dessa modalidade de trabalho? Quando percebemos a diferença entre sentar juntos e trabalhar em grupo?
O professor interfere no trabalho em grupo ou o lança com o objetivo de um fazer pelos outros e melhorar a nota de todos. Será que há a preocupação com o ensinar a trabalhar em grupo, tendo o objetico do compartilhar, do trocar e não fazer pelo outro?
Nos últimos tempos os adolescentes estão cada fez mais preocupados em ganhar bem, os que comseguem e os pais tem condições de pagar uma faculdade, estudam sem se preocupar em trabalhar, em ter experiência, adquirem a teoria mas não tem a prática, assim acabam com o diploma e sem emprego. Por outro lado nas classes com menos condições financeiras os adolescentes preocupam-se em ganhar dinheiro para poder comer e ajudar a família, assim não tem tempo para estudar, adquirem expeiência , mas não concluem nem o ensino médio, não podendo ser promovidos dentro de suas empresas porque não tem a escolaridade necessária. Que educação é essa que não mescla prática e teoria? Até quando as pessoas ficarão acomodadas fazendo o que não querem, sem prazer profissional??
Uma realidade dentro das escolas é o consumismo referente a roupas e calçados de marca, ás vezes os pais deixam de comprar material escolar e até comida, para seu filho estar na moda e ser aceito nos grupos, prevalecendo o TER e não SER.
A cada início de ano letivo uma história se repete nas escolas, turmas são formadas tendo como um dos critérios a condição social da família dos alunos, a condição do ter, não importando condição do ser. Argumentos usados para explicar determinada atitude, segundo direção e secretária, é uma solicitação dos pais e dos professores mais antigos na escola. Como poderíamos mudar essa realidade? Sabemos que independente da classe social, ou realidades diferentes todos aprendem juntos, são essas diferenças que fazem a diferença.

2 Comments:

At 10:00 AM, Blogger Roselaine da Mota Zanette said...

Entrando no blog da Marta silva, fiquei sabendo que és de Montenegro. "Que bala!", porque também sou. Nasci e morei em Montenegro, mas desde 1996 resido em Gravataí. Vou a Montenegro, quase em todos os fins de semana. Minha família e a do meu marido estão lá. Pertenço ao Pólo de Gravataí. Espero sua visita no meu blog "http://tukezanette.blogspot.com". Também podemos nos comunicar por e-mail "tukezanette@ibest.com.br". Parabéns pelas questões levantadas sobre o texto de seu grupo na ECS 9. Beijos!
Roselaine

 
At 6:20 PM, Blogger Suzana Gutierrez said...

Olá!
O comentário desta atividade está no blog colaborativo.
abraço!

 

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