anete

Friday, January 12, 2007

ECS 10 wikistória - Relato Final

A wikstória é uma forma diferente de trabalho, pois não estamos criando sozinhos, e sim, coletivamente onde as idéias parecem fugir do controle mudando nossa idéia inicial. Foi legal participar, até porque, na vida também não temos certeza do amanhã.Logo que entrei não compreendi muito bem, pois a proposta era criar uma história coletiva mas, inicialmente parecia apresentação de depoimento. Depois ocorreram diálogos mais curtos com complementação de idéias. Interferi na maneira como a história estava sendo conduzida. Coloquei o que penso sobre educação, também vi o que meus colegas escreveram.
Notei que todos temos semelhantes prespectivas na educação, as mesmas inquietações e as mesmas buacas e mais uma vez percebi que todos temos as mesmas incertezas.
A leitura de Paulo Freire, mexeu com sentimentos que muitas vezes estão adormecidos dentro de nós. Educar é uma maneira de intervir no mundo e exige a consciência do inacabado... Acreditar e idealizar é o primeiro passo para a concretização. Nossa história de ser professor é inacabada, portanto, ela é continuada e transformada no nosso cotidiano e assim, desenvolvendo o comhecimento compartilhado, onde professor e aluno juntos.

Wednesday, January 10, 2007

ECS 10 Relato Inicial


Pessoal, vocês não podem acreditar, como foi dificil para eu conseguir entrar na wikistória."RALEI" muito, foram inúmeras tentativas, mas finalmente consegui. Lá participei na Wikistória Ser Profrssor / Ser Professora. É uma atividade bacana, porque nos proporciona um espaço onde nele, podemos falar de nós, das nossas conquistas, nossas vivênciase e experiências como educadores.Também nos oportuniza conhecer outras realidades, algumas bem semelhantes a nossa, outra já não tanto, em fim, este é mais um espaço que somado, junto aos outros que eté o momento tivemos a oportunidade de conhecer, durante este semestre, que aliás, foi de muita descoberta,vem a contribuir para o nosso crescimento intelectual, como também nos desafia no mundo virtual.

ECS 11 Grupo F

Sao Leopoldo

Tuesday, December 26, 2006

Postagem final da atividade ECS- 11 grupo F

:: ECS 11



Akkari.A.J.Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre estado, privatização e descentralização.n.Educação e Sociedade, ano XXIII, n.74.abril 2001.p.163-189

Visitas a sites do MEC e Secretaria de Educação do RS

Grupo F

Componentes: Anete,Elsa, Marta, Nilsa, Sandra A.e Silvana M.

No Brasil existe muitas diferenças entre o ensino público e privado. A procura pelo ensino privado é sempre por famílias de classes mais abastadas que pensa em oferecer uma educação de mais qualidade para seus filhos pois este acabam por fazer um vestibular e concluindo um curso superior. Com mais preparo conseguem vagas nas universidades públicas. Os que vem de escola pública em contra-partida acabam indo para universidades privadas ou desistem de estudar. Particularmente achamos que o ensino do nosso município, pouco difere das escolas privadas em matéria de conteúdo, principalmente nas séries iniciais, a escola particular oferece melhores condições materiais e mais acesso a atividades culturais. A cobrança também é maior de pais e professores, pois tudo é pago.
O ano de 1996, foi promulgado como a década da educação e trouxe algumas mudanças que afetaram muito o cotidiano escolar. Entre outras a de oferecer o ensino regular a portadores de necessidades especiais, a permanência do aluno na escola e a responsabilidade de todo o ensino fundamental gradativamente para os municípios.
A questão da inclusão, está acontecendo em todas as escolas sem preparo nenhum. Sobrecarrega muito o professor que além de ter que dar conta dos ditos "normais" muitas vezes não sabe como lidar com o aluno especial. Não se faz diferença no número de alunos, nem tem grupo de apoio. Consideramos que inclusão está mal entendida. O fato do aluno frequentar somente a escola regular sem condições para isso pouco lhe acrescenta. Há casos que não é para o ensino regular como no caso do autismo. Quanto a permanência da criança na escola em algumas comunidades até funciona acionar o conselho tutelar, mas pelo nosso debate vimos que na maioria dos casos principalmente onde existe mais situações de risco, de nada adianta o conselho tutelar pois os alunos "desaparecem" da escola.
Outra questão bastante debatida foi a responsabilidade do município por todo o ensino fundamental. Quem passsou ou está passando por esta transição está sentindo que os espaços físicos estão diminuíndo nas escolas, os problemas de brigas aumentaram e as turmas estão cada vez maiores, sem falar na falta de professores na área. Atendemos a mais alunos com menor qualidade de ensino e menos recursos. Para ampliar até as séries finais é necessário mais investimentos para manter a qualidade. Dispensamos como investimento o livro didático que recebemos, pois não está adequado com a realidade em que estamos inseridos. Sua utilidade é como motivação visual e para recortes que muitas vezes transformamos em jogos. Criticamos a política neoliberal, que passa a responsabilidade da educação para terceiros. A educação é responsabilidade do Estado. Acreditamos que parceria com voluntários pode ser uma boa proposta, desde que haja critérios como esta parceria se dará.
Conclusão: As diferenças entre as redes de ensino no Brasil são muitos grandes. É necessário investir de maneira correta para que a escola pública ofereça um ensino de qualidade. Construir mais escolas, oferecer melhores recursos materiais e humanos. Preocupar-se em formar cidadãos oferecedo a igualdade de oportunidades, quem sabe assim diminuiria as diferenças de escolarização entre Norte/Nordeste e Sul/Sudeste e a escola deixaria de reproduzir as diferenças sociais.



[el] [8:44 AM]
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Fórum ESC 11
O nosso trabalho em grupo no fórum permitiu várias trocas de experiências. Todos tiveram uma grande postura. Assumimos nossas responsabilidades e nos entrosamos muito bem. A conversa foi bem informal, parecia que estávamos uma do lado ...

Monday, December 25, 2006

ECS - 11 Grupo F, Comentarário sobre a realização da atividade

Desta vez o trabalho em grupo fluíu melhor. Eu e todas as colegas integrantes do grupo F tivemos mais contatos, soubemos nos organizar melhor.Conversamos através do fórum, e debatemos o tema obordado, colocamos nossas angústias , situações do dia-a- dia de professor, de educador principalmente sobre a realidade da rede de ensino público e privado.

Monday, December 18, 2006

Ecs 11- EDUCAÇÃO ESCOLAR E POLÍTICAS PÚBLICAS DO BRASIL

Desiguldades educativas estruturais no Brasil

Este é um assunto que nos inquieta,pois a realidade do ensino público no Brasil está critico. Estamos diante de uma Escola pública que está sendo levada ao sucateamento devido ao descaso por parte do Estado.Sabemos que as leis existem, foram elaboradas e descutidas para o bem de todos e garantido o direito a educação gratuita a todos. Existem muitas contradições entre o que as leis nos garantem e a forma de como estas são compreendidas e implantadas. E, muitas vezes esse direito não é garantido, porque vemos muitas crianças e adolescentes em idade escolar não tendo acesso ao ensino da rede pública por diferentes razões, entre elas, a falta de vagas, espaço fisico, mobília, professores...Mas, segundo a lei é direito garantido, isto só no papel.
Outro fator que encomoda muito é o fato do abandono da escola pública. Não temos material didático, o mínimo necessário que seja, para que possamos formar o educando para a vida, para a realidade que o cerca. Sim, porque agora estamos na era digital e a escola pública conta com o quadro de giz , o mimeógrafo e as famosas matrizes...Os professores em virtude dos baixos salários necessitam trabalhr quarenta ou sessenta horas para garantir sua sobrevivência. Este acúmulo de horas de trabalho prejudica seu fazer pedagógico e consequentemente o educando é prejudicado,pois afetará seu rendimento escolar, o fato do professor não dispor de tempo para criar atividades pedagógicas relevantes, significativas, que realmente venham de encontro às necessidades da comunidade escolar.
Assim, identifico o enfraquecimento do ensino da rede pública. O Estado é descompromissado com a educação, podemos identificar neste descaso a eterna filosofia de governo que age obscuramente, sendo a educação vista como um gasto, quando deveria ser reconhecida como um investimento.Investir mais no ensino público poderia formar sujeitos pensantes, criticos,isto poderia não ser muito favorável, pois os indivíduos poderiam identificar seus diritos como cidadãos, se tornarem questionadores e aí a manipulação se tornaria mais difícil. E outrossim, existe um mito de que a população que frequenta os bancos escolares da rede pública não sonha com nível superior, portanto, fica subentendida nas entrelinhas de que estes devem ser instruídos simplesmente para mão de obra, e se possível, barata. AS vagas das universidades públicas ficam para aquela pequena camada que se localiza no topo da pirâmide social, porque os mesmos frequentam a rede de ensino privada, nesta estes têm acesso as mais diversificadas metodologias, o mundo digital e tudo que um sujeito tem asegurado na legislação que a rede pública deveria, mas não oferece. Enquannto as leis ficarem só para enfeitar o papel, não vejo saida para nosso querido Brasil. Mas temos que continuar lutando por uma educação de qualidade, cada um de nós profissionais da àrea devemos dar nossa contribuição. Quem sabe algum dia a nossa realidade mude. Acredito que um passo importante está sendo dado, este passo é o programa, Universidade para todos. Só espero que realmente este contemple os alunos da rede de ensino público.

Friday, December 01, 2006

ECS 9 postagem inicial do trabalho do grupo F

Tuesday, November 28, 2006

Postagem Final - ESC9 Grupo F

Terça-feira, Novembro 28, 2006

:: Postagem Final - ESC9 Grupo F



Grupo F - Anete, Elsa, Marta, Nilsa , Silvana M. e Sandra V.

LIVRO:MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Textos sobre educação e ensino. São Paulo, 1983.


Introdução
Nas obras de Marx e Engels, não existe referências separadas sobre educação e ensino. Suas análises surgiram como uma crítica as situações que o capitalismo produziu, queriam a igualdade de classes e a inexistência de dominação. A divisão do trabalho, consubstancial ao processo de implantaçao do modo de produção capitalista, é o eixo sobre o qual se articulam as colocações de Marx e Engels, sobre o tema da educação e do ensino.Estabelece uma divisão social e técnica entre os tipos de atividade, de aprendizagem, prolongando-se em uma divisão social e técnica que interfere no desenvolvimento do indivíduo, produzindo a expoloração dos trabalhadores, reprimindo o desenvolvimento de sua faculdades criadoras. Marx e Engels reivindicavam ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitação do trabalho das crianças, dos adolescentes e das mulheres. Sua preocupação é introduzir um ensino novo aliando trabalho manual e intelectual. A abordagem do tema de ensino e educação é feita sobre a perspectiva da classe operária. Pensam em um modelo onde os trabalhadores tenham hegemonia, sem divisão de trabalho e a felicidade substitua a necessidade. A qualificação da força de trabalho encaminha-se para a produção. A relação entre a divisão de trabalho e a educação e o ensino, é uma articulação que explica os processos educativos e manifesta os pontos onde é necessário mudar para transformar para conseguir emancipação humana. Marx e Engels também fazem referência ao ensino estatal. A proposta sugerida é de sistema de gestão não burocrático, com a intervenção direta da população trabalhadora através de seus delegados e num marco de democracia direta. Repudiava que a burguesia colocasse o aparato escolar a seu serviço. As referências de Marx e Engels não constituem um sistema pedagógico, mas estabelecem um marco e abrem caminhos por onde o sistema pode começar a construir-se.

Educação, formação e trabalho

O homem deve ser um indivíduo verdadeiro tanto na teoria quanto na prática, sabendo que o pensamento o acompanha e se transforma conforme a necessidade de cada um, que o fundamental é ser e não ter , que necessita desenvolver todos os pensamentos nas diferentes áreas tornando-se um ser diferente, único, que pratica o que sente e pensa, que age e não apenas pensa e se acomoda, que interfere e faz a diferença, que pensa no coletivo. O homem precisa se conscientizar que é um conjunto de qualidades e pensamentos, que juntos formam cada indivíduo e é impossível separar uma só parte desse indivíduo para que se desenvolva. O indivíduo que desenvolve apenas um lado de sua personalidade tem um desenvolvimento unilateral e mutilado, ao contrário do que tem uma larga escala de atividades e relações com o mundo, que adquire uma vida multiforme e um pensamento de universalidade. O pensamento de um indivíduo se modifica conforme sua realidade. Pensar e ser estão diferenciados e juntos um com o outro. O homem, com suas idéias materialistas, se tornou insensível, estúpido e unilateral, se realizando no ter, no consumir. Em lugar do ser, surgiu o ter, escondendo e abafando a riqueza interior de cada indivíduo. Todo indivíduo, no seu desenvolvimento, deveria se dedicar a várias atividades, a indústria, agricultura, comércio, construção e outros, mas na realidade capitalista isso não ocorre. No capitalismo, as atividades são limitados e a produção é além da necessidade, gerando assim mais dinheiro, conseqüência desse modo novo do homem se comportar querendo cada fez mais possuir. A limitação do capital está no fato de que todo o seu desenvolvimento se efetua de maneira antagônica e a elaboração das forças produtivas, a riqueza, a ciência aparecem como alienação do trabalhador que se comporta frente as condições produzidas por ele mesmo como frente a uma riqueza alheia e causadora de sua pobreza e infelicidade. O capital aprisiona o processo histórico e o coloca a serviço da classe rica, afastando da classe trabalhadora a arte, a ciência e o saber.
A Educação deveria levar para uma transformação da Sociedade, tornando-a melhor onde a prioridade seria a igualdade de classes e a inexistência de dominação. Sendo a escola pública e o ensino obrigatório e gratuíto , todos os indivíduos teriam o mesmo acesso a aprendizagem . Mas com o capitalismo o homem esqueceu os sentidos físicos e espirituais e criou o sentido de ter, quanto mais possuir melhor , está cada vez mais se apropriando das coisas para si, esquecendo o outro, sendo egoísta, levando a educação para a aprendizagem de produção, de competição, de apropriação individual, sem troca. Existe cada fez mais diferenciação entre as escolas públicas e particulares quanto a aceitação no mercado de trabalho e em grupos sociais .

Questões para análise:
O trabalho em grupo na sala de aula proporciona o pensamento coletivo a transformação de idéias e a divisão dos recursos materiais para um objetivo comum. Até que ponto conseguimos tirar proveito dessa modalidade de trabalho? Quando percebemos a diferença entre sentar juntos e trabalhar em grupo?
O professor interfere no trabalho em grupo ou o lança com o objetivo de um fazer pelos outros e melhorar a nota de todos. Será que há a preocupação com o ensinar a trabalhar em grupo, tendo o objetico do compartilhar, do trocar e não fazer pelo outro?
Nos últimos tempos os adolescentes estão cada fez mais preocupados em ganhar bem, os que comseguem e os pais tem condições de pagar uma faculdade, estudam sem se preocupar em trabalhar, em ter experiência, adquirem a teoria mas não tem a prática, assim acabam com o diploma e sem emprego. Por outro lado nas classes com menos condições financeiras os adolescentes preocupam-se em ganhar dinheiro para poder comer e ajudar a família, assim não tem tempo para estudar, adquirem expeiência , mas não concluem nem o ensino médio, não podendo ser promovidos dentro de suas empresas porque não tem a escolaridade necessária. Que educação é essa que não mescla prática e teoria? Até quando as pessoas ficarão acomodadas fazendo o que não querem, sem prazer profissional??
Uma realidade dentro das escolas é o consumismo referente a roupas e calçados de marca, ás vezes os pais deixam de comprar material escolar e até comida, para seu filho estar na moda e ser aceito nos grupos, prevalecendo o TER e não SER.
A cada início de ano letivo uma história se repete nas escolas, turmas são formadas tendo como um dos critérios a condição social da família dos alunos, a condição do ter, não importando condição do ser. Argumentos usados para explicar determinada atitude, segundo direção e secretária, é uma solicitação dos pais e dos professores mais antigos na escola. Como poderíamos mudar essa realidade? Sabemos que independente da classe social, ou realidades diferentes todos aprendem juntos, são essas diferenças que fazem a diferença.